História da Nação Cabinda

 

PAI ROMÁRIO DE OXALÁ JOBOCUM ONIFAN

 

PAI ROMÁRIO DE OXALÁ JOBOCUM ONIFAN

 

Neto de Pai Valdemar de Xangô Kamuká e filho de Mãe Madalena de Oxum Demúm.

 

Pai Romário, simplesmente o Dadá ou Dindo para os mais próximos foi o fundador da Sociedade Beneficente Religião Africana 1° de Maio hoje sob o comando de sua sobrinha-neta e filha de santo Mãe Nara de Bará Lanã.

 

Há 32 anos os tambores se calavam, pois partia para o Orum um dos grandes baluartes da nação Cabinda. Pai Romário se vivo fosse estaria com 111 anos de idade e seu orixá estaria com 98 anos de vasilha.

 

Assim como há 32 anos os tambores de sua imensa bacia silenciaram na data de hoje também não se toca sineta, não se rufa tambor, não se acende vela e não se bate cabeça em respeito a este grande Babalorixá que partiu deixando um grande vazio e também um grande legado a nação Cabinda.

 

Não encontramos fontes confiáveis (em publicações acadêmicas ou registros oficiais) que confirmem todos os detalhes sobre Pai Romário de Oxalá Jobocum Onifán, mas reunimos informações de tradição oral, memórias e registros de redes sociais que pintam um retrato do que se sabe sobre ele.

Ele foi um babalorixá da Nação Cabinda, com o orixá de culto principal Oxalá Onifán chamado por “Pai Romário” e, segundo relatos da família religiosa, ele foi fundador da Sociedade Beneficente Ilê Primeiro de Maio em 1949, uma casa de culto que até hoje, segundo relatos, estaria sob a direção de sua sobrinha-neta e filha de santo Mãe Nara de Bara Lanã..

 

Consta que, após seu falecimento, a sucessão espiritual do Ilê foi assumida por Mãe Sirlei de Iemanjá (sobrinha carnal) e posteriormente por Mãe Nara.

 

Em publicações genealógicas orais, informa-se que ele era neto de Pai Valdemar de Xangô Kamuka e filho de Mãe Madalena de Oxum Demúm.

 

Ele nasceu em 14 de junho de 1911 e faleceu em 16 de junho de 1990.

 

Ele é considerado por seus seguidores como um dos grandes baluartes da tradição Cabinda no Brasil, e em muitas casas de batuque e cultos afro tradicionais ainda é reverenciado.

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MAE NARA DE BARÁ LANÃ

PAI JUAREZ DE BARÁ 
PAI ZÉ DO OGUM

MÃE EVINHA DO OGUM
MÃE MERY DE OXUM
MÃE MARIA LUIZA DE OXALÁ

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Estamos com o Museu Afrobrasileiro  colocando mais uma ferramenta na mão de todas as Bacias do Estado e Brasil

Beto de Ogum - Diretor