O Batuque, religião afro-brasileira predominante no Rio Grande do Sul, tem forte influência da matriz cultural Jêje-Nagô (Iorubá). 

Embora não haja um único "iniciador" documentado para toda a nação Nagô no RS, pois a religião se estruturou ao longo do tempo por meio da resistência e organização de africanos escravizados e seus descendentes, a figura de Custódio Joaquim de Almeida (o Príncipe Custódio) é central e considerada um dos pilares do Batuque e da cultura afro-gaúcha. 

 

Custódio Joaquim de Almeida, nascido no Golfo da Guiné (África) em 1832, foi uma figura fundamental na estruturação e fortalecimento das religiões de matriz africana no estado, inspirando movimentos de resistência e ajudando a estabelecer as bases do Batuque como é conhecido hoje.

 

A nação Nagô, como forma religiosa pura, está hoje praticamente extinta no estado, mas suas características e fundamentos continuam presentes nas diversas vertentes das nações do Batuque Gaúcho tipo Jeje/Nagô.