



MUSEU AFRO BRASILEIRO
VINICIUS DE OXALÁ DOMAIA
APRESENTAÇÃO / MISSÃO
Este será o lugar de encontro, espaço público e campo de construção e manutenção do Afro-Brasileiro e da história religiosa de nossa nação.
Uma religião sem memória é quase como se não tivesse alma.
Memória nos possibilita referências, identidades e me parece que ao homem sem memória seria praticamente impossível a noção de individualidade, de autonomia e do próprio eu.
A cidadania contemporânea não pode prescindir da apropriação dos bens culturais em suas diversas formas. No nosso caso, o desafio é ampliar cada dia mais o acesso da população às infinitas manifestações culturais da nossa terra.
O Museu Afro-brasileiro Vinicius de Oxalá Domaia pretende contribuir, fortalecer, resgatar e imortalizar todo o sacrifício que os escravos africanos dispensaram para que hoje o Afro-brasileiro e a Umbanda existissem.
O nosso desafio é ampliar cada dia mais o acesso da população às infinitas manifestações culturais, que são ricas e plurais no nosso país com muitos atores envolvidos nessa busca.
O museu está aberto para todas as Bacias, é só ter boa vontade e contribuir para engrandecer o legado que nos foi deixado por escravos vindos de diversos países africanos.
O museu Afro-Brasileiro não será apenas mais um espaço para contemplação, será um lugar de produção de conhecimento, de educação e de formação cidadã.
Diante disso apresentamos abaixo um pequeno escopo de nosso projeto para o Museu.
===============================================================================
APRESENTAÇÃO
O Museu Afrobrasileiro Vinicius de Oxalá Domaia Bokun está nascendo entre Brasil-Argentina-Uruguai e alguns países da África para desenvolvimento de estudos voltados para a temática afro-brasileira, com convênios que serão elaborados entre Terreiros, Associações, Federações e órgãos públicos.
O local onde será instalado já está decidido, será em Tramandaí-RS onde está sendo elaborado e desenvolvido. Inicialmente nosso Museu será digital e após a construção do prédio passaremos para a nova etapa de contemplação.
ACERVO HISTÓRICO
Pretendemos compor o acervo com peças da cultura afro coletados nas inúmeras casas cadastradas, materiais de origem africana, das crenças, manifestações artísticas, máscaras, cerâmicas, instrumentais, biblioteca, livros editados nas diversas bacias e farto material das Ramificações das Bacias de: JEJE – NAGÔ – CABINDA – OYO – IJEXÁ – suas mesclas, além de outras como a Umbanda – Tambor-de-Mina, Candomblé-de-Caboclo, Babaçuê, Pajelança, e o Catimbó.
Além deste acervo pretendemos elaborar palestras e conferências sobre diversas matérias de interesse público versando sobre nosso dia a dia, sobre as Leis e, é claro sobre religião.
O MUSEU pretende no futuro, instalar oficinas de artes, cursos profissionalizantes, assistidos por profissionais habilitados para nossa comunidade e voltado principalmente para menores em situação de risco dentro de nosso município.
INÉDITO
Nosso Museu será o primeiro a nível de Brasil versando sobre as Bacias religiosas do Afro-Brasileiro e suas vertentes.
PARTICIPAÇÃO E CADASTRAMENTO
Estamos inicialmente cadastrando as Bacias Religiosas de Tramandai, Osório, Santo Antônio da Patrulha, Torres, Pelotas, Porto Alegre, Bagé e posteriormente todo o Estado do Rio Grande do Sul para nosso acervo histórico, montando as Raízes da Cultura Afro-Brasileira no Estado.
Precisamos da participação de todos pois, cada um de vocês terá grande importância em nosso empreendimento que também é seu e mostrará para o mundo a essência das Bacias religiosas de nosso estado.
OBJETIVOS DO MUSEU
A religião ao longo dos anos foi passada de “ouvido” e muitas tradições já foram perdidas por não serem catalogadas. Em Pelotas, nas charqueadas, muitos escravos eram praticantes da religião afro e o acervo quase que na sua totalidade foi perdido.
- Resgatar a cultura Afro-Brasileira e a Umbanda no segmento Religioso, promover e propugnar a valorização de nossa cultura e seu aprimoramento administrativo, técnico e cultural, inicialmente com as Bacias Religiosas de Jeje – Ijexá – Oyó – Cabinda – Nagô e suas vertentes.
– Mobilizar a comunidade, particularmente os usuários do Museu no sentido de apoiar a conservação, proteção e difusão do seu acervo e eventos desenvolvidos por ele, além da criação de Biblioteca, e áudio visuais.
– Promover ou apoiar eventos, atividades e projetos que visem a consecução dos objetivos e finalidades do Museu.
- Promover o TURISMO - Além das proposições acima com certeza teremos, sem sombra de dúvidas, uma concentração de pessoas vindas da Argentina, Uruguai, Chile, enfim, do Mercosul e de outras praças pois a Religião Afro-Brasileira já extrapolou nossas fronteiras e com certeza teremos retorno para o nosso município com o turismo. No estado segundo a Afobras, existem 22.000 terreiros cadastrados apenas nesta associação.
Na Bacia de Vinicius de Oxalá, no último senso realizado em 2013 existia uma família em torno de 7500 (filhos de religião) nas suas 250 casas que ramificaram na Bacia e, que hoje, passados 11 anos com certeza houve um aumento significativo nestes números não só nesta bacia como em todo o estado do Rio Grande do Sul.
– Captar recursos financeiros e contribuições de qualquer natureza Lei Rouanet como exemplo, destinados a programas e projetos do Museu.
– Estabelecer e manter intercâmbio com associações e entidades afins no País e no exterior como no caso da Secretaria de Cultura de Benin, berço da Bacia Jeje e museus da cultura negra da Bahia e São Paulo.
Enfim, resgatar e catalogar para as futuras gerações todo um acervo de mais de 400 anos de tradição religiosa para que não seja perdido todo este esforço dos escravos que iniciou quando as primeiras galeras aportaram no porto da Bahia.
Contato:
Beto de Ogum
(53) 98138-6700
===========================================================================================================

TERRITÓRIO QUILOMBOLA KÉDI